8 de mar. de 2010

Sobre as desnecessidades de Eros.

Há uns mais de mil dias, eu li uma matéria, dessas de algumas páginas além e que você tem vontade de rasgar na sala de espera do consultório pra levar pra casa e guardar. Falava de amor - o assunto eterno, a falta d'Ele, o amor. A confusão n'Ele.
Há poucas horas me atentei, ao ler um trecho (do Caio) que, ao buscarmos o amor-a-todo-custo, nos tornamos propensos ao pejorativo, ao ridículo, quase à piedade. Nos tornamos, grosso modo, auto-degradados. Imploramos ao universo um retorno do que engatinhamos, sequer sabemos, imagine, dominar, o amor, Ele.
Espero estar prestes de uma serenidade impreterível, para entender a busca, persistir, mesmo que somente por medo de 'pessimizar', ouvir Ella, Billie, Melody. E paro meio sem jeito, na noite que já quase vira dia, volto pro Caio, lembrando dos amores da matéria de algumas páginas além, que citava Os 4 amores, do C. S. Lewis.

3 comentários:

  1. Junior, tudo bem?
    Acompanhando o blog.
    Grande abraco.
    Ate mais.

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  2. É, meu amigo, gostaria de sair desse clichê da procura do amor, até mesmo do clichê do relacionamento. Aliás, ultimamente, buscar é algo que não tenho feito. Tenho estado e me encontrado em outros olhos. E também fico aqui escutando Billi, Ella, Miles e me deliciando com o instante de cada nota que me faz indagar tudo...
    Bjos...
    Carol.

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  3. Ah querido, esperamos tanto não é mesmo ?? Talvez por estarmos tão expostos aos "amores da mídia".
    Aposto, na minha mísera considção de achismo, que o amor existe sim, mas não podemos esperar dele. Ele é leve, simples. Não forçado, mas natural. O oposto ao que todos os livros menininhas, pra citar a Lu, nos ensinam.´
    Quando finalmente entendermos isso, lá está ele: surgindo em nossos corações.
    Sinto sua falta.

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